27.9.06

PINK FLAMINGOS....

Filme mais foda que tem, a coisa toda é muito tresh!

Feito com recursos mínimos, o filme conta com um elenco inusitado de pessoas amigas do diretor que mais parecem saídas de um delírio moral e social. A estrela principal, por exemplo, é um travesti amigo de infância de Waters, chamado Divine, que desfila o tempo todo com um cabelo meio rapado, meio punk, com maquiagem pesada e roupas e sapatos 2 números menores do que o seu tamanho. Detalhe: Divine pesa 114 quilos...

O roteiro conta a história da batalha pela conquista do título da “pessoa mais aviltante do mundo”, título que é disputado por Divine e um casal promíscuo que rapta meninas que são inseminadas por um mordomo gay que vende os filhos delas para casais de lésbicas. Divine mora num trailer com o filho desajustado e a mãe, que é criada num cercadinho de bebê e só come ovos. Boa parte das falas do filme é da personagem da mãe gritando: “Eggs, eggs...”

É melhor parar por aquí...

O que se arrasta a partir deste plot é um universo de situações bizarras onde não há economia de cenas de sexo explícito, discursos incorretos, escatologia e por aí vai. Se hoje a filme choca pela crueza e agressão, imaginem isto nos anos 70? Pois é, isto nos leva a perguntar o que faz uma “obra” deste nível permanecer durante quase três décadas figurando como um ícone do cinema?

Bahh... agora falta ver o Canibalo Olocausto...

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